Metro de Lisboa com oportunidades em aberto encontra-se a procurar pessoal

 

Novas oportunidades em aberto no Metro de Lisboa.


Já ao longo da década de 1980 começaram novos prolongamentos ao metro, a começar pelo de Alvalade às Calvanas, em 1980. Mais tarde, foi também iniciada a frente de obra de Jardim Zoológico ao Colégio Militar / Luz, em 1982, e depois a das Calvanas ao Campo Grande, em 1983. Também no ano seguinte viria a arrancar a construção do empreendimento de Entre Campos ao Campo Grande, estação designada por Cruz Norte, numa época em que já se havia abandonado o projeto de edificar um nó nas Calvanas. O PMO II começava também a ser construído perto do Campo Grande.

Em 1982 concluíram-se as obras de ampliação de todos os nós da rede. Assim sendo, os cais dos nós Campo Pequeno, Picoas, Avenida, e Anjos foram alargados para 105 metros depois de já terem sofrido uma intervenção alguns anos mais cedo. Por seu turno, as estações Parque e Martim Moniz viram o seu cais alargado dos 35 para os 105 metros, de uma só vez. Desta forma, a exploração com comboios de duas carruagens cessou definitivamente a partir de 30 de novembro de 1982, razão pela qual agora circulavam somente comboios de quatro carruagens. Apesar de todas as estações poderem já receber comboios de quatro carruagens, os nós Jardim Zoológico, Marquês de Pombal, Rossio, Arroios, Alameda, Areeiro, Roma e Alvalade ainda não tinham um cais com 105 metros de comprimento, razão pela qual seriam alvo de futuras intervenções.

Em 1984 entraram em circulação 12 novas carruagens, agora da série ML79. A ventilação forçada foi introduzida e o indicador de destino melhorado.

Nesse mesmo ano verificaram-se alguns incidentes nos troços Jardim Zoológico – Colégio Militar / Luz e Alvalade – Campo Grande, o que levou ao adiamento das datas de conclusão. Enquanto no primeiro caso a caracterização geológica do local foi deficiente, tanto que na estação das Laranjeiras acabou por se registar uma inundação, no segundo, o conflito gerou-se entre o Sporting e o Metropolitano de Lisboa, uma vez que a empresa de transporte acabou por construir a estação em terrenos do clube desportivo.

Desta forma, só em 14 de outubro de 1988 teve lugar a inauguração do prolongamento que ligaria Jardim Zoológico ao Colégio Militar / Luz, com três novas estações: Laranjeiras, com intervenções artísticas de Sá Nogueira, Alto dos Moinhos, assinada por Júlio Pomar, e Colégio Militar / Luz, na qual interveio Manuel Cargaleiro. Também nesse mesmo dia abriu ao público a estação da Cidade Universitária, com intervenções artísticas da autoria de Vieira da Silva, e inserida no prolongamento que ligaria Entre Campos ao Campo Grande. Estas novas quatro estações foram as primeiras a ser construídas de raiz com um cais com 105 metros de extensão, tal como todos os futuros nós, e obedeciam também a uma filosofia que levava as intervenções plásticas até ao seu cais. A rede aumentava 3,8 quilómetros.

No ano seguinte ficava concluída a entrega das ML79. No total, dessa série, o Metropolitano de Lisboa recebeu mais 56 carruagens, que eram agora numeradas de M-101 a M-156.

A ML79, baseado no MF-77 da RATP, foi a segunda série de material circulante utilizado no Metropolitano de Lisboa, inaugurando uma sequência de material de aspecto muito semelhante, todo ele de conceção da casa francesa Alsthom-MTE. Entrou em circulação a 1 de janeiro de 1984. Foram adquiridas entre 1984 e 1989 um total de 56 carruagens (numeração M101 a M156). Tinham uma lotação de 164 pessoas e atingiam uma velocidade máxima de 72 km/h. Possuíam uma carroçaria exterior em aço inoxidável escovado, fabricada na Sorefame, com uma faixa pintada em azul e frente pintada em vermelho; o interior era em tons de madeira e azul, e os assentos eram azuis. As ML79 foram retiradas de circulação no dia 11 de julho de 2002. Chegou a considerar-se a sua venda para o Metro de Buenos Aires, mas, gorado esse negócio, todas as carruagens da série foram vendidas para sucata, tendo posteriormente sido resgatadas duas carruagens para exposição. Poderá obter mais informações no site oficial do Metro de Lisboa, ou alternativamente aqui.


Funções a exercer em algumas oportunidades na área (Apanhado Geral das oportunidades geralmente encontradas na área):

  • Colaborar na elaboração e revisão de projectos de via-férrea, bem como no planeamento e acompanhamento de empreitadas de via. 
  • Manutenção preventiva e corretiva, garantindo as condições de operacionalidade dos equipamentos e seus componentes, efetuando intervenções de natureza elétrica ou mecânica, respeitando os procedimentos no âmbito da Qualidade, Segurança e Ambiente.
  • Assistência aos clientes e com o funcionamento das estações, respeitando os procedimentos em vigor
  • Abertura e encerramento das estações, controlo de acessos e vigilância e supervisão das instalações e dos equipamentos;
  • Informação e assistência aos clientes na utilização do sistema de transportes e venda e controlo local de títulos de transporte;
  • Prestar apoio operacional à circulação.


Os candidatos na área deverão geralmente satisfazer as seguintes condições (Apanhado Geral das oportunidades geralmente encontradas na área):
    • 12º Ano de escolaridade ou formação profissional equivalente na área de eletrónica (eletrónica e telecomunicações ou em eletrónica, automação e comando).
    • Experiência de trabalho em ambiente industrial em funções similares;
    • Capacidade para ler e interpretar esquemas e diagramas eletrónicos, normas e instruções técnicas;
    • Capacidade de detecção e análise de avarias;
    • Experiência de utilização de aparelhos/equipamentos de medida;
    • Conhecimentos de informática na óptica do utilizador;
    • Conhecimentos de inglês falado e escrito;
    • Facilidade de adaptação a novas situações e capacidade de trabalho em equipa.
    • Licenciatura em Engenharia Civil com especialização em infraestruturas ferroviárias ou vias de comunicação;
    • Experiência profissional em obras ferroviárias, trabalhos de via e de construção civil; (preferencial)
    • Ter conhecimento de projeto de via para sistemas ferroviários, bem como da legislação portuguesa em vigor e da regulamentação aplicável;
    • Conhecimentos de AutoCAD e dos equipamentos específicos para os trabalhos de plataforma e via, de acordo com as melhores práticas atuais;
    • Preferencialmente com conhecimentos em inglês, falado e escrito;
    • Elevada capacidade de trabalho em equipa e de coordenação na sua competência técnica;
    • Elevado sentido de rigor, responsabilidade, iniciativa, sentido crítico e analítico;


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