Patrões queixam-se que "Trabalhadores preferem subsídio de desemprego" - Concorda?

Empregadores queixam-se: "Trabalhadores preferem subsídio de desemprego"


Várias empresas de norte a sul do país queixam-se que estão com dificuldade em conseguir colaboradores para integrarem os seus quadros. Um dos setores com maiores queixas é o setor Hoteleiro que atravessa dificuldades no que diz respeito à capacidade de preencher as vagas de emprego que tem disponíveis atualmente. 

A Associação de Hotelaria e Restauração já tinha identificado há mais de 2 anos atrás o problema em adquirir profissionais. Contudo, atualmente, o problema ainda se mantém com a carencia de aquisição de novos profissionais. A hotelaria tem anunciado abertura de novas vagas e tem tido dificuldade em preenchê-las. Um administrador de um dos grandes grupos hoteleiros a atuar em Portugal, revelou em entrevista que "o processo de recrutamento tem sido difícil, com evidente falta de candidatos para áreas como restauração, bar, cozinha e serviços de limpeza". 

Um administrador de outro grupo hoteleiro revela que "muitos trabalhadores não querem agarrar as oportunidades. Mesmo tratando-se de funções para as quais são perfeitamente qualificados e cujas propostas salariais estão substancialmente acima do que estão a auferir da Segurança Social, preferem permanecer ao abrigo do subsídio de desemprego, enquanto lhes é permitido”. 

A opinião de que os trabalhadores preferem o subsídio de desemprego é uma opinião partilhada por parte da população. Existem ainda outros setores que se queixam da falta de candidatos. Ainda em julho do ano passado, segundo noticiou o Diário de Notícias, havia mais de 23 mil empregos disponíveis e que não estavam a ter candidatos, atingindo valores recordes em Portugal. Contudo, levanta-se a questão de que, será que as propostas aos trabalhadores são aceitáveis? Serão as ofertas compatíveis com as exigências? Ou será o subsídio de desemprego demasiado generoso que não compensa o esforço da procura de uma oportunidade de emprego? A verdade é que existem milhares de desempregados e milhares de vagas que não estão a conseguir candidatos



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